O Nubank está em todo lugar: no seu bolso, nas redes sociais, nos podcasts e, claro, nas manchetes de economia. Mas uma dúvida persiste no ar: como uma empresa tão grande, com mais de 90 milhões de clientes e um dos apps mais amados do Brasil, ainda não lucra?
E mais curioso: por que isso não preocupa os investidores?
Neste artigo, você vai entender por que o Nubank não da lucro, qual a lógica por trás dessa estratégia ousada e por que ela pode render frutos (e muitos) num futuro bem próximo.
Antes de tudo, vale um esclarecimento básico:
Lucro é quando a empresa ganha mais do que gasta.
Se os gastos superam a receita, temos prejuízo.
No caso do Nubank, os relatórios mostravam prejuízo líquido até recentemente. Isso significa que ele gastava mais do que recebia — principalmente com expansão internacional, tecnologia, marketing e equipe.
Mas atenção: prejuízo contábil não significa que a empresa está quebrada. Pelo contrário: ela está investindo pesado no próprio crescimento.
Sim — e fatura bilhões. Só que esse dinheiro ainda não está sendo transformado em lucro imediato. Por quê? Porque o foco tem sido escalar rapidamente, conquistar clientes e consolidar presença em países estratégicos.
É a famosa mentalidade de “gastar agora para colher depois”. Um movimento bem conhecido entre startups e empresas de tecnologia.
O Nubank adota um modelo que já foi seguido por gigantes como Amazon e Uber: crescer rápido, dominar o mercado, e só depois buscar rentabilidade.
Essa estratégia inclui:
Captar o maior número possível de clientes
Investir forte em inovação e tecnologia
Construir uma marca sólida e confiável
Reduzir custos estruturais ao longo do tempo
Resultado? Uma empresa com base massiva, alta eficiência digital e pronta para lucrar quando decidir ativar essa “chave”.
Porque eles enxergam potencial a longo prazo. E os números são convincentes:
Mais de 90 milhões de clientes
Presença sólida em 3 países
App com engajamento altíssimo
Custo operacional muito inferior ao dos bancos tradicionais
Nível de satisfação elevado (NPS acima da média do setor)
Ou seja: o Nubank construiu uma estrutura robusta, com milhões de usuários e alto poder de monetização futura. O lucro ainda não chegou em escala total, mas está no caminho.
Já há sinais positivos. O Nubank começou a registrar lucros em operações específicas, como no Brasil. Agora, o objetivo é consolidar a lucratividade globalmente.
Com a estrutura já montada e uma base gigantesca de clientes, a tendência é que o lucro venha em ritmo crescente — e, quando vier de vez, deve ser expressivo.
O Nubank ainda não lucra — e isso faz parte do plano. A empresa está jogando o jogo de longo prazo, investindo agora para dominar o mercado e colher os resultados mais à frente.
No mundo dos negócios, nem sempre o lucro imediato é o mais importante. Às vezes, o mais estratégico é construir um império primeiro — e monetizar depois.
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